Hoje a Igreja nos
convida a continuar olhando a cena do presépio e aprender daqueles três
personagens principais como amar mais a Deus, como ser totalmente dEle.
Acredito que é nisto que consiste a grandeza dessa família e ao mesmo tempo a
esperança de que também nossas famílias possam transmitir muito do amor de
Deus.
Jesus
nos ensinou que Ele mesmo não tinha outro desejo senão fazer a vontade do Pai. Esse
era seu alimento. Mesmo diante da angústia da morte, ele voltou seu olhar para
o Pai e entregou-se completamente a sua vontade.
Maria,
a mãe do belo amor, mesmo sem entender claramente os desígnios de Deus para
ela, aceita que tudo aconteça segundo a Palavra do Pai que a escolheu entre
todas as mulheres, para gerar em seu ventre o nosso salvador.
José,
o homem do silêncio, também vive de seu sim à vontade de Deus. Acredita na
palavra de Deus e acolhe Maria e seu filho como se dele fosse, tudo para que se
cumprisse o que Deus havia designado.
Nossas
famílias também podem ser instrumento de Deus para a
salvação do mundo. Toda vez que dizemos sim ao que Deus quer de nós e
permitimos que a luz de Deus, sua paz e seu amor se espalhem ao nosso redor, estamos
também construindo uma família sagrada. Por isso Padre Zezinho cantou muito bem:
“Tudo seria bem melhor se o natal não fosse um dia; se as mães fossem Maria e
se os pais fossem José; e se a gente parecesse com Jesus de Nazaré”.