segunda-feira, 14 de abril de 2014

Vamos a Betânia?

Fonte: http://wallpaper4god.com


Muitos lugares na Sagrada Escritura têm um significado que vai além do geográfico. Assim é Betânia, cidade citada no texto do evangelho que a liturgia da Igreja oferece para nossa oração de hoje (Jo 12,1-11).  Betânia é lugar de amizade sincera, de acolhimento e de encontro que enaltece. Um dos possíveis significados do nome Betânia é “casa dos pobres”. Segundo os Evangelhos, Jesus costumava passar por lá e visitar seus amigos Marta, Maria e Lázaro. (Mc 11,1; Mt 21,17; Lc 19,29; 24,50; Jo 11,1.18).

Em Betânia aprendemos que acolher bem os visitantes é uma coisa boa. Mas lá o mestre ensinou também, que as ocupações da vida não podem tirar o tempo que precisamos para ouvir sua Palavra (Lc 10,38-42).

Na casa de Betânia descobrimos que o amor é como um perfume que se espalha por todo canto. Um amor gratuito que não faz cálculos mesquinhos: “Será que eu vou ganhar mais do que eu estou dando”? “Como será que ele vai retribuir”? Trata-se de um amor que sabe dar do que tem de mais valioso, como o fez Maria, a irmã de Lázaro. Lá aprendemos a importância de ficar de joelhos e mostrar carinho a quem amamos.

Quando vamos a Betânia, somos questionados sobre nossos interesses. Percebemos que nem sempre nossas boas ações são verdadeiras. Pode ser que, a exemplo de Judas, estejamos usando os outros para parecer “pessoas boas”, preocupadas com os pobres, mas de olho no que isso vai render para nós.
O perfume do amor generoso e gratuito que exalou daquela simples casa em Betânia, espalhou-se para além dos muros da Jerusalém antiga e chegou até os “quatro cantos do mundo” com a vitória de Jesus. Quem vai a Betânia torna-se testemunha de que o amor é mais forte do que a morte.

Durante esta semana, somos convidados a fazer de nossa casa e de nosso coração uma “Betânia”, para aprender a acolher, a amar gratuitamente, a adorar e a crer em Jesus.

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